Desde a fundação do Estado de Israel, após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos são o maior patrocinador financeiro e militar do ?lar nacional judaico?. Superando em muito a ajuda oferecida pela Alemanha, por exemplo.
Mas por que os Estados Unidos colaboram tanto com a existência de um estado de apartheid?
Israel foi fundado sobre os cadáveres da população nativa palestina. Reconhecido, por causa da perseguição nazista de judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial. O estado judaico tem sido tratado pelos Estados Unidos, como uma terra santa que pode dispensar o pensamento racional.
O povo palestino foi expulso de suas terras, espalhado em campos de refugiados às margens de seu próprio território, ou forçado a viver em Israel como cidadãos de segunda classe ? vítimas que nada fizeram para merecer o ódio e destruição que lhes veio punir.
O papel dos Estados Unidos é vital em manter essa situação. Por intermédio dos diversos lobbys sionistas, que usam o poder do dinheiro e abusam do ingênuo sentimento de culpa das nações ocidentais, o governo estadunidense parece sempre colocar os interesses de Israel antes dos seus próprios.
Apesar de muitos críticos insistirem que a influência judaica é ?como qualquer outro lobby?, a realidade é outra. Eles não apóiam indústrias, como a maioria dos demais lobistas fazem, e também não representam etnias ou religiões, ao contrário do que afirmam ? os sionistas influentes trabalham para adequar a política estadunidense aos interesses de Israel.
O ativismo político de boicotes e sanções funcionou para mostrar ao mundo que mudanças profundas haviam acontecido no estado de apartheid da África do Sul.
O mesmo tipo de atitude deve ser tomado para inviabilizar a existência do Estado de apartheid que é Israel. É exatamente por isso que a mídia corporativa ocidental trabalha tanto em proteger Israel e massacrar a imagem de árabes e muçulmanos ? nos olhos ocidentais hoje, é difícil muito imaginar que nações se uniriam para realmente boicotar Israel.
Dessa forma, todos devem se conscientizar de que boa parte dos gastos transformados em dólares acabará nos cofres israelenses. O único meio de consumir sem o peso da culpa de apoiar o apartheid israelense é exercer controle sobre o próprio dinheiro e desviá-lo daquelas fontes que o usam para reforçar a injustiça na Palestina.
Assim sendo, ainda existe a possibilidade de dar fim às atrocidades e construir um verdadeiro estado democrático na Palestina, com direitos iguais para todos seus povos: cristãos, judeus e muçulmanos.
Até o momento, porém, qualquer posicionamento contra o lobby sionista é simplesmente classificado como ?anti-semita? ? uma acusação grave, porém conveniente de ser aplicada nesse contexto.
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